quarta-feira, 3 de setembro de 2014

ali se do outro lado da silhueta


recebi uma carta da Marta Raposo:

E ainda assim
o teu braço é uma colher de pau a (re)escrever nos espaços;
a abrir os cofres das dores ouvidas,
saboreadas.

Gesto latente
que não dá as costas
nem aos espelhos, nem aos cansaços.


e a Marta também pintou:


 

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