A minha mão é uma faca de aço na luz vermelha da sala acordada.
Dá de comer ao cuspir dos beiços o doce gelado,
provocante.
Sou pessoa toda diferente mas só mexo as orelhas.
Não fujo,
não paro,
não calo nem caio,
só limpo.
A minha mão na cadeira é uma faca de aço numa sala acordada.
Os pés não os vejo, tresvejo.
Uma tampa depressiva que não cala o assobio,
um chapéu cheio de pedras.
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