Ouvido de tísico Nº 14
25 DE ABRIL: ESSES DOIS ANOS
Com muitas canções do GAC – Grupo de Açcão Cultural e textos e documentos da exposição 25 de ABRIL AO AR LIVRE
– feita em 2014 pela Casa da Achada, com as colaborações de Catarina
Barros, Clara Boléo, Cristina Mora, Diana Dionísio, Eduarda Dionísio,
Eupremio Scarpa, F. Pedro Oliveira, Lara Afonso, Natércia Coimbra, Pedro
Soares, Sónia Gabriel e Youri Paiva – que parte de frases de Mário Dionísio e de João Martins Pereira e nos dá a ver vários «fins» do 25 de Abril:
fim ao pesadelo, ao medo, à solidão, fim ao «orgulhosamente sós», fim
ao «Do Minho a Timor», fim ao «Deus, pátria, família», fim ao silêncio, à
opressão, à repressão, fim à censura (jornais, rádio, televisão,
literatura, teatro, cinema, canção, fim ao dever de obediência (casas,
fábricas e campos ocupados, saneamentos), fim aos «servidores do
Estado», fim à exploração, fim ao «basta saber ler, escrever e contar»,
fim à «alta cultura».
Neste programa, feito para o 25 de Abril da Casa da Achada, em época de quarentena, participam, com as suas belas vozes, Ana Queijo,
Catarina Carvalho, Clara Boléo, Diana Dionísio, F Pedro Oliveira,
Francisca Soares, Inês Nogueira, João Rodrigues, Lena Bragança Gil,
Marta Raposo, Pedro Rodrigues, Pedro Mendes Soares, Rubina Oliveira,
Serena Cacchioli, Sónia Gabriel, Susana Baeta e Toni.
Nas sessões «Ouvido de Tísico» a proposta é escutar. Fácil? Difícil?
Num mundo que nos quer entupir os ouvidos, nós queremos continuar a
fazer cócegas ao caracol. Ouvir-se-ão textos de vários autores, saladas
musicais, documentos desencantados do Centro de Documentação da Casa da
Achada, discos do princípio ao fim, entrevistas, enfim, de tudo um
pouco. Pode-se ouvir de pé ou sentado, sentado ou deitado. Pode ouvir-se
de olhos fechados ou abertos, abertos ou semicerrados. Pode-se desenhar
enquanto se ouve, ou escrever, ou não fazer mais do que… ouvir.
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