com mãos nuas apesar daqueles dedos
na competição - que pena - endurecidos
porque o caminho da suavidade não chegou
e ainda não pode ser o nosso
(perdoem-nos vocês que serão ágeis
a derrubar com alavancas do futuro)
foi bonito aquele yuko ainda assim
que nos faz ver que o peso é leve e é possível
de cada vez fazer virar o equilíbrio
e não se trata bem de dar a outra face
mas fazer com os mais fracos outra força
que é capaz do movimento impossível
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