montes
montes de tonta na rua que ameaça
nas escadas que caem
nos passos que perseguem
nos atropelistas que rugem
etecetera
poesia drogada
na cabeça uma selva
cheira a apartamento na linha
a sopa dabóbora da estação de são pedro por cima do sous-plat verde-plástico
apanhada pela pesada de metal e grande
colher no dente renitente
a meio molar
o lilixir
patas de terra
olhos de veado
cor de jardim
pronta terra
curiosos veados
desarrumado jardim
segundo o andamento
o que fica frito
dá-me pena
pra eu escrever
o que fica frito
dá-me fome
pra eu comer
na mesma panela
azeite a ferver
mais
o ai se ti dá um pão ao ovo o queijo pede o ovo à codorniz
oolismo
naquela altura da putrefacção em que tudo já sabe a álcool
- isso e beber perfume
covo
desencasca-lhe a tosse
e arregamela-lhe a membrana
(o gato comeu-me a língua)
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