afinal deus tinha de ter sentido estético, para criar o apêndice, afinal deus deus não existia como toda a gente sabia e cristo sabe-se lá, metáforas de colonizadores de cabeças, histórias mágicas para as cabeças das crias colonizadas
eu não as queria colonizadas, eu sonhei um dia que se descolonizavam, sonhei um dia mas mesmo de dia, que dos sonhos que sonho não me lembro, dos sonhos que sonho de noite
não me lembro, não sei se hei-de acreditar, será que isto era sono ou sonho ou estar noutro chão, o chão era outro, o dia era outro ou era este os dias medem-se pelo sol ou por estar acordado os dias são dia-a-dias ou são
catadupas e cascatas na cabeça em descolonização, em descolonização sempre, eu juro eu juro eu juramento sem bandeira descolonizarei, -me, e aos outros, descolonizar-me-ei descolonizar-vos-ei descolonizarmo-nos-emos
e antes de dormir ainda há sempre tanta coisa a fazer
a aurora é o novo ocaso
o dente grita o dente não sabia que a vida eram dois dias mesmo sem dormir as dezasseis horas, o dente raios parta o dente a gritar quero ser vitaminado! mas devia era ser vitalizado desvitalizado queria eu dizer o dente não me deixou dizer
tudo o que ele não deixa dizer
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