quando os homens forem árvores
e fizerem o pino mais vezes
as dúvidas vao-se dissipar
e vao entrar na máquina do tempo
com mil milhoes de ratos
quando os ratos voltarem aos buracos
nós vamos sair
encontraremos campos negros
para a mao semear com braços de árvore
e ramos de absinto
quando a guerra acabar
vou comprar uns calçoes para ir jogar com os meus amigos
ao jogo do quereres
e o conflito será livre
e saboroso
quando o aberto
estiver presente
as faltas
hao-de ser
vidas
quando o teu amor
mudar de nome
as liçoes vao ser de novo
inesperadas
e aquáticas
quando as mulheres puderem ser
o que tem medo de ser
e o objecto nao esmagar
a nossa mao inteira
entao tudo será mais de metade
quando a gente carregando os tronos
tirar os quatro pés ao mesmo tempo
os ratos vao devolver o queijo
e nao restam dúvidas
o que vai a gente inaugurar
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