Há quem diga que os homens vieram da África, que África é a nossa mãe.
Ora, em tempos de colónias veja-se o que a «intérprete da Canção Nacional» [sic] Helena Tavares afirmava, sobre a sua futura ida a África com a Companhia do Teatro Apolo:
«Julgo que a grande vontade que tenho em agradar me auxiliará bastante e que o povo africano irá gostar de mim, dos fados que lhe levarei e no seu sentimentalismo o ligarão mais à Mãe Pátria.»
«Helena Tavares: Uma voz do fado», in Vem aí a Companhia do Teatro Apolo, número único, Fevereiro de 1955
África. Qual mãe, qual carapuça! A pequenina África, sem cultura, sem história, sem nada que se aproveite, coitadinha, era, isso sim, a filha deste grande educador, tão grande e tão venturoso, tão fadista e tão fascista... Portugal!
Pff...
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