dançam os esqueletos
nas teias de aranha
dançam os esqueletos
cantam os morcegos
abrem os caixões
ninguém os apanha
desprendem-se os dedos
quebram-se as ossadas
dançam os esqueletos
dançam na penumbra
riem-se os escárnios
rolam as cabeças
se não têm sangue
rasgam as cortinas
se não têm par
partem candelabros
há véus há dores
há voos há coisas no ar
há tumbas mortalhas
há pó pás há panos rasgados
há sombras de
sombras de
sombras de sombras
há pedras frias
e quentes infernos
esqueletos antigos
esqueletos modernos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário