Nasceu em 1908. Achava que o
teatro devia ser outra coisa: “capaz de falar à inteligência e à
sensibilidade, capaz de ajudar-nos a compreender a meada enredada que é a
vida, capaz de colocar-nos em frente dos múltiplos problemas coletivos e
individuais das humanas criaturas, obrigando-nos a pensar neles e a por
nós próprios lhes buscarmos soluções.” Suicidou-se em 1950. Ficou
conhecida por ser declamadora. Ficou conhecida? Não. De facto, já
ninguém a conhece. Mas ainda dá o nome a algumas ruas. E ao foyer deste
teatro, porque foi assim que o Teatro da Cornucópia lhe resolveu chamar.
Mas afinal quem foi esta atriz, escritora, jornalista e ativista
feminista e antifascista? E como foi sendo habitada a Sala Manuela
Porto?
Neste episódio do Dito e Feito, a investigadora em estudos de teatro
Diana Dionísio constrói um retrato que também desenreda várias camadas
da vida cultural de uma cidade.
guião e montagem
Diana Dionísio
locução
Diana Dionísio e Toni
edição sonora do Dito e Feito
Pedro Macedo / Framed Films
música original do Dito e Feito
Raw Forest
produção
Teatro do Bairro Alto
2023
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