Que noite tão linda. Caralho.
Que noite tão saborosa.
Se, nas cidades, o ser humano se guiasse pela natureza, só se saía à noite em noites assim. Guardavam-se estas para isso, fossem
sextas, quintas ou terças.
Diferente mais quente
o vibrar das cordas
e a única altura em que sorrimos por a rua ser anónima e cosmopolita
u-tópica
Era regressar assim à inês
com um sentar na pedra
e um sacar de caderno
esquecer o medo
improvisar
E em segundos
ter de achar sítio pra fazer chichi.
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