É que. Agora tu pensaste nessa coisa estranha, grande, e
grande ponto de interrogação, e vieste ter comigo e perguntaste:
- Como é que te vês no futuro?
E eu cantei-te (um)a canção:
Vou-me chegando
à tua questão
que é mundo feito
que é líquido e meio
de vida e sabor
E ao chegar
à terceira curva
corro fujo
sem lusco-fusco
apago de pavor
De pensar amanhã
fujo
de pensar em mim
fujo
do amanhã desta casa
fujo
eu em minha casa e aqui
susto
E se estivesses sozinha na
natureza, não podias perguntar nada a ninguém. E como ias dormir?
(E como ias dormir) sem falar?
1 comentário:
Ando a descobrir este blogue, e deixa-me que te diga.
Escreves de uma forma rara, e boa, de se encontrar
:-)
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