da rocha da matéria da terra
por homens feitos construídos
com a matemática do andaime a afiar
e uma trupe de escravos a aumentar
Os magníficos a quem se fala pede confia
de quem se roubam as vontades a anima
os monstros que rugem ou calam
os monstros desumanos por nós inventados
que só troam que não falam
que bebem e comem mas não costuram
O som dos magníficos
monstros
o queixo a cairpor dentro por fora
nós ali
a querer sentir-nos minúsculos
e sem poder ser outra coisa
minúsculos
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