O anúncio da festa-lançamento do disco apupópapa! foi feito por mail e pelo Facebook e também foi postado em blogs e páginas da internet (como Cidadã do Mundo, Passa Palavra, Pimenta Negra, Diário Liberdade, A Cidade das Mulheres).
Às 20h30 já estavam algumas pessoas na Casa Viva. Às 21h15 começou o concerto do Pedro e da Diana, um pouco no lusco-fusco mas, mesmo assim, contra o obscurantismo. Cantaram «fADo» e «e job raspava o pus com um caco de telha e assentava-se sobre a cinza». Leram o texto de Diana Póvoas «A religião faz mal à saúde», que já tinha sido lido em Lisboa e que está publicado no zine que acompanha o disco. Seguiram cantando «Joana come o papa», uma música que haviam feito na altura do referendo sobre o aborto. Cantaram ainda «A taxa (o drama nacional)» e «O rato».
João Carlos leu a notícia fictícia «Teresa e Marta casam pela igreja», publicada pelo jornal i-diário (lançado pela União de Mulheres Alternativa e Resposta no dia 10 de Maio e distribuído gratuitamente nas ruas de Lisboa), e contou o que se passou com esse jornal. A Sojormedia, empresa proprietária do jornal i, apresentou uma queixa-crime contra o jornal i-diário, embora a UMAR tenha enviado um comunicado de imprensa a esclarecer que um jornal não tinha nada que ver com o outro. No dia 12 de Maio a ASAE foi à sede da UMAR e confiscou todos os exemplares do i-diário que lá havia. Tudo isto pareceria uma coisa do outro mundo não fosse o facto de uma simples busca no Google dar a saber o seguinte: a Sojormedia é a detentora exclusiva dos direitos de merchandising com a imagem do papa Bento XVI na visita a Portugal. Assim tudo se explica. Para além da ideologia, temos também o mercado. Aqui fica o comunicado de imprensa da UMAR sobre o assunto.
A Diana e o Pedro cantaram em seguida «Homofo-BU!» e, acompanhados por Rossana Silva e Smith, «Deixa estar». Acompanhados pelo Maio, acabaram o concerto com a canção «Este mânfio».
Susana Chiocca e outros dois companheiros apresentaram uma performance muito interessante feita propositadamente para o evento.
Smith cantou à guitarra a canção «O rato que canta», do grupo Focolitus, que integra o disco apupópapa!
Pedro Ribeiro leu um texto seu.
Maio cantou a «Cantiga da minha preguiça» e a Diana e o Pedro entoaram ainda a «Trova do Bento que passa».
Seguiu-se o cinema comunitário, com O sentido da vida, dos Monthy Python.
Venderam-se 30 discos. 10 ficaram na Casa Viva à venda para quem os quiser comprar no Porto.
Entretanto o blogzine da Chili com Carne falou do apupópapa!
Para pedir discos apupópapa! enviar um e-mail para apupopapa@gmail.com.
2 comentários:
a propósito:
http://www.youtube.com/watch?v=D1aumtHdZYw
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