e achou este um pão
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
p/b
um ponto em comum
não resistir ao preto e branco
se é um tabuleiro, jogam xadrez
se é uma passadeira, atravessam a estrada
se é um piano, tocam modinhas
se é um jornal, lêem notícias
se é uma bola, jogam futebol
se é um animal, chamam-lhe zebra
ó mãe
mas de que cor é que era o sangue quando as pessoas eram a preto e branco?
não resistir ao preto e branco
se é um tabuleiro, jogam xadrez
se é uma passadeira, atravessam a estrada
se é um piano, tocam modinhas
se é um jornal, lêem notícias
se é uma bola, jogam futebol
se é um animal, chamam-lhe zebra
ó mãe
mas de que cor é que era o sangue quando as pessoas eram a preto e branco?
sexta-feira, 27 de julho de 2012
secura
a arritmia é contagiosa
o calor não se comanda
as vozes aqui gritam outras línguas
os meandros não entendem
hipnotizados pelos músculos grandes capitalistas que esboroam dos prédios das cidades
sentimos-lhes o cheiro da baba acre-morango
vêm silêncio e pássaros
todas as contradições e o peso da calmaria do sol
agosto de quem?
chamo-te e empurro-te e grito e tu não percebes nada
piscam o olho os manicómios
assegura-se sempre o circo em redor
porque insuportável pode ser a dor
se não a pisarmos com todas as solas calos e narizes vermelhos
agá agá os gagos
repetitivos mas não contagiosos
como alguns sonhos que não contagiam os dias
como jogar muito às cartas nas férias que já não tenho e dormir entre ouros e paus
em copas com espadas
verão
hei-de esfaquear-te
o calor não se comanda
as vozes aqui gritam outras línguas
os meandros não entendem
hipnotizados pelos músculos grandes capitalistas que esboroam dos prédios das cidades
sentimos-lhes o cheiro da baba acre-morango
vêm silêncio e pássaros
todas as contradições e o peso da calmaria do sol
agosto de quem?
chamo-te e empurro-te e grito e tu não percebes nada
piscam o olho os manicómios
assegura-se sempre o circo em redor
porque insuportável pode ser a dor
se não a pisarmos com todas as solas calos e narizes vermelhos
agá agá os gagos
repetitivos mas não contagiosos
como alguns sonhos que não contagiam os dias
como jogar muito às cartas nas férias que já não tenho e dormir entre ouros e paus
em copas com espadas
verão
hei-de esfaquear-te
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Ou então...
Ou então a revolta organiza-se em lava e o vulcão põe a
andar os cangalheiros. Vitória? Não, eles voltam sempre, como nos saltimbancos.
Mas aí saberemos da alegria fervilhante da luta e já não desistimos. Mas era
preciso quereres comigo um pouco disso. A beleza da encosta pelo menos.
Calcides
Calcides
fronta na purina ao passo que indespiga. Unha cota ínclita e tresfeia o zanté.
Tamora rechaca o choco e tira Unha de Calcides.
terça-feira, 10 de julho de 2012
das campanhas dos (o)buses
que a gazela é animal delicado frágil
em humano seria uma senhoramas note-se que é a gazela consciente
consciente do planeta
- que é um problema secundário, como todos sabem
não é assunto de homens
que esses são realmente inteligentes e fortes
e o que lhes interessa é o mercado, o lucro, as empresas e o poder
assunto de gazelas é a verdura do mundo
a pureza a beleza a respiração com cheiro a flores
- a gazela consciente
a ser
não uma impulsionadora de mudança no mundo
(mundo)
mas sim um ser esquisito no meio do mundo
um ser de utopias ridicularizáveis
um pateta animal colorido
no meio do cinzentismo devido suposto querido
e o que fazer?
primeiro que tudo
- tão óbvio que nem se explica oficialmente -
aceitar que haja menos autocarros e carreiras e que os preços da carris aumentem exponencialmente
numa palavra, valide verde
http://greensavers.sapo.pt/2012/06/26/carris-e-nacoes-unidas-juntas-na-promocao-do-transporte-sustentavel/
quinta-feira, 5 de julho de 2012
cu média
Zenuíno distreme das fagulhas e objacta que tuta. Mazinho
transgruda na bota colessionada parapar. E entretanto Lunícia distelha a
mulice, acafa Mazinho e florece Zenuíno.
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