domingo, 30 de outubro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
canaille
You are the one
For me for me for me
Formidable
You are my love
Very very very
Véritable
Et je voudrais pouvoir un jour
Enfin te le dire
Te l'écrire
Dans la langue de Shakespeare
My daisy daisy daisy
Désirable
Je suis malheureux
D'avoir si peu de mots à
T'offrir en cadeau
Darling I
Love you love you
Darling I want you
Et puis c'est à peu près tout
You are the one
For me for me for me
Formidable
You are the one
For me for me for me
Formidable
But how can you
See me see me see me
Si minable
Je ferais mieux d'aller choisir
Mon vocabulaire
Pour te plaire
Dans la langue de Molière
Toi
Tes eyes ton nose tes lips adorables
Tu n'as pas compris
Tant pis
Ne t'en fais pas
Et viens t'en dans mes bras
Darling I
Love you love you
Darling I want you
Et puis le reste on s'en fout
You are the one
For me for me for me
Formidable
Je me demande même pourquoi je t'aime
Toi qui te moques de moi et de tout
Avec ton air canaille canaille canaille
How can I love you
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Quero morrer
Quero voar
- mas saem da lama
garras de chão
que me prendem os tornozelos.
Quero morrer
- mas descem das nuvens
braços de angústia
que me seguram pelos cabelos.
E assim suspenso
no clamor da tempestade
como um saco de problemas
- tapo os olhos com as lágrimas
para não ver as algemas...
(Mas qualquer balançar ao vento
me parece liberdade.)
José Gomes Ferreira
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
sangue do nariz da orelha das unhas dos lábios
sangue do nariz da orelha das unhas dos lábios
sangue dos dentes
úlceras ignotas
o trabalho imparável torturoso forçado
das plaquetas
a dor, o rasgo, os cortes, as feridas
os mucos do ataque e da defesa
o ardor a lambidela o alívio a vergonha a introversão
querer meter-se o corpo do avesso
e dormir dois meses
no casulo
a criar carapaça
sangue dos dentes
úlceras ignotas
o trabalho imparável torturoso forçado
das plaquetas
a dor, o rasgo, os cortes, as feridas
os mucos do ataque e da defesa
o ardor a lambidela o alívio a vergonha a introversão
querer meter-se o corpo do avesso
e dormir dois meses
no casulo
a criar carapaça
domingo, 16 de outubro de 2011
Já não dá
«dedicado a tod@s @s indignados que subiram ontem as escadarias de são bento e disseram basta de canibalismo social (capitalismo+racismo+machismo+mais outros ismos). não pagamos!»
Chullage (via facebook)
já não dá (saímos para a rua) by beatweenus
Chullage (via facebook)
já não dá (saímos para a rua) by beatweenus
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
no foyer
no foyer
homem gillette, bronzeado marlboro
fato claro camisa azul
mostra ao jardim
o que é esta sociedade
pose cínica pés de barro
medo perfumado
cada um por si
como diz ali no outdoor
enquanto se fingem civilizações
e se treinam composturas
abrindo bárbaras narinas
arrogando o olhar
julgando que sucesso é lugar
julgando que champô é pensar
julgando que tempo é dinheiro
cinismo vomitando o dia inteiro
homem gillette, bronzeado marlboro
fato claro camisa azul
mostra ao jardim
o que é esta sociedade
pose cínica pés de barro
medo perfumado
cada um por si
como diz ali no outdoor
enquanto se fingem civilizações
e se treinam composturas
abrindo bárbaras narinas
arrogando o olhar
julgando que sucesso é lugar
julgando que champô é pensar
julgando que tempo é dinheiro
cinismo vomitando o dia inteiro
terça-feira, 11 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
quando
quando os pássaros voltarem a ser livres
e os sonhos forem mãos a desenhar
as gaiolas deixarão de ter sentido
saberás o que água quer dizer
a mudança há-de ser imperceptível
para aqueles que só gostam de morrer
mas as coisas já não servem para o jugo
as bocas vão ter fome de outro dia
e os sonhos forem mãos a desenhar
as gaiolas deixarão de ter sentido
saberás o que água quer dizer
a mudança há-de ser imperceptível
para aqueles que só gostam de morrer
mas as coisas já não servem para o jugo
as bocas vão ter fome de outro dia
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